Era uma vez uma abelhinha que nasceu com uma asa só. Ela não podia voar nem um pouquinho,
por isso, ela vivia suspirando assim: a... a...
A abelhinha tinha tanta vontade de voar... Se ela pudesse voar, quantas coisas maravilhosas haveria de fazer!
A abelhinha contava tudo o que pensava a uma escova, amiga dela.
A escova era mágica, mas a abelhinha não sabia.
Um dia, a escova encantada disse à abelhinha:
- Querida abelhinha, você ainda há de ter asas deste lado também. Espere com paciência, minha amiga!
A escova mágica explicou: Eu sou uma escova mágica. Posso fazer muita coisa boa.
A abelhinha ficou muito feliz e pensativa. Toda vez que a escova via a abelhinha pensando, dizia com uma voz rouca e misteriosa: e... e...
Todas as manhãs a abelhinha costumava brincar perto de um mato muito alto.
Uma vez, ela viu as folhas do mato se mexerem. E, no mesmo instante, escutou um barulhinho assim: i... i... i...
A abelhinha olhou para um lado, olhou para outro, e nada viu... começou a sentir um pouquinho de medo.
Nisso saiu do mato um pequeno índio, todo enfeitado de penas.
A abelhinha, muito espantada perguntou:
- Foi você quem fez aquele barulhinho, foi?
- Eu mesmo! Por quê?
- Porque eu estava com medo. Mas agora já passou. Quer ser meu amigo, indiozinho?
Sim, falou o pequeno índio.
Então, os dois combinaram uma porção de brincadeiras.
Uma tarde, a abelhinha e o índio brincavam no quintal de uma casa grande. A abelhinha viu no chão uma coisa muito esquisita. Olhou... olhou... Nunca tinha visto aquilo.
A abelhinha resolveu perguntar:
Mas a tal coisa esquisita só fez um barulhinho assim: “o”... “o”...
Foi aí que a abelhinha viu que a tal coisa era uns óculos quebrados.
Com muita pena, ela indagou:
- O que foi que aconteceu com você, amigo óculos?
Os óculos não disseram uma palavra.
Então a abelhinha achou que os óculos estavam precisando de ajuda.
- Eu vou ajudar você, ouviu? Vou pedir à minha amiga, escova mágica, que conserte você.
O indiozinho apanhou os óculos e foram juntos até a casaorkut - Novo tópico
Nenhum comentário:
Postar um comentário